Mais um timaço de feras fez a diferença no terceiro dia de realização desse grande Evento Acadêmico Literário que já mostra que será inesquecível: o Colóquio Flica!

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O Poeta, Ficcionista, Ensaísta, Doutor e Pós Doutor em Literatura Brasileira, o Professor Jorge de Souza Araújo, que é autor de mais de 40 livros publicados, falou um pouco sobre o lançamento da sua nova obra que será publicada em breve e intitulada “Acorrege a pernuncia de como o povo fala certo por linhas arcaicas”.
O título do livro, segundo Jorge Araújo, é uma provocação e uma proposta de recuperação da identidade sertaneja. “A gente se acostumou a dizer que o povo fala errado, é muito frequente usar essa expressão para depreciar a oralidade popular. Mas o povo não fala errado, o povo fala como Camões falava, o povo fala como o Padre Vieira falava…o povo fala onde o foro da cidadania está à vista e aos ouvidos deles. Eu passei a percorrer todas as leituras dos livros, desde o século 12 até o século 20, e rever a permanência dessa linguagem, alinhando as palavras que eu colhia dessas leituras, ” completou.

Sob a mediação de Mirian Sumica, também fez parte do diálogo o Mestre em Estudos Literários, Doutor em Teorias Comunicação, Pós-doutor em Comunicação, o Professor Claudio Cledson Novaes, que estuda as representações do Sertão na Literatura e no Cinema Brasileiros e está lançando também o seu mais novo livro “DA MIGRAÇÃO AO NOMADISMO NO CICLO CANUDIANO: Os sertões em Vila Real, em Deus e o diabo na terra do sol e na quadrada das águas perdidas’”. O livro propõe uma releitura da obra de Euclides da Cunha, a partir das concepções éticas e das estratégias estéticas do escritor.

O Colóquio FLICA está patrocinado pela ACELEN, através do FAZCULTURA (Governo do Estado da Bahia).

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